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Amostragem de solo

 

Autor:  Fonte: https://www.guiadaengenharia.com/amostragem-solo/ (Felipe Marinho) 

Data:  09/11/2021

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Importância da amostragem do solo

 

Então, para iniciarmos nosso estudo sobre os tipos de amostragem do solo, precisamos falar sobre a importância desse procedimento.

 

Nós já comentamos no nosso blog sobre alguns ensaios para caracterização do solo, como os ensaios de granulometria e de limites de liquidez e plasticidade. 

 

Então, você deve lembrar que todo ensaio se inicia com uma amostra de solo.

 

Logo, podemos dizer que a amostragem do solo é a fase preliminar de ensaios laboratoriais de solos.

 

Então, resumindo, qual é a importância da amostragem do solo?

 

Podemos dizer que para que haja a correta caracterização do solo por meio dos ensaios laboratoriais é indispensável que a amostragem seja feita de maneira precisa!

 

Agora que já falamos um pouco sobre a importância da amostragem, vamos descrever mais a fundo os dois tipos de amostras que são utilizados nos laboratórios de geotecnia: 

 

  • Deformadas;
  • Indeformadas.

 

 

Amostras deformadas

 

Como o nome sugere, amostras deformadas são representações do solo desagregado.

 

Embora tal solo seja desagregado, esse tipo de amostra é muito utilizado na prática. A partir desse tipo de amostragem é possível realizar os seguintes estudos do solo:

 

  • Identificação tátil e visual do solo;
  • Ensaios de granulometria, limites de consistência (liquidez e plasticidade);
  • Ensaio de compactação do solo;

 

Além disso, ainda pode ser utilizado quando se quer estudar parâmetros como permeabilidade resistência a cisalhamento do solo, mas não em condições in situ, visto que esse estudo é feito a partir de amostras indeformadas!

 

Retirada de amostras deformadas

 

Para iniciarmos a retirada das amostras deformadas é necessário inicialmente fazer uma limpeza superficial do terreno em que se fará a amostragem.

 

Então, devem ser retiradas plantas, raízes, impurezas e qualquer material que seja estranho ao solo. 

 

Após essa etapa de limpeza, pode-se de fato começar a retirada das amostras. 

 

Nessa etapa é muito importante que você saiba de qual profundidade do solo será sua amostra.

 

Caso sua amostragem seja muito superficial, de até 1,0m a 1,5m, é possível fazer  o avanço (escavação) até tal profundidade utilizando pás e picaretas e, então, retirar a amostra da profundidade desejada.

 

Porém, caso a amostragem seja de uma profundidade maior, torna-se trabalhoso e inviável realizar o avanço por meio de pás e picaretas. Então, para esses casos são indicados o uso de trados (cavadeira ou helicoidal).

 

Se o solo apresentar boa coesão e, assim, não necessitar de tubo de revestimento durante a escavação, pode ser realizada a escavação com o trado cavadeira.

 

Porém, caso tenhamos um solo pouco coesivo ou muito mole, faz-se necessário o uso de um tubo de revestimento para escavação e é indicado o trado helicoidal.

 

OBS: Para profundidades superiores a 6,0m, sempre é indicado o uso de trado helicoidal com tubo de revestimento para o solo.

 

Após a coleta das amostras, as mesmas devem ser colocadas em sacos plásticos e precisamente identificadas com:

  • Local da amostragem;
  • Data da amostra;
  • Profundidade da amostra;

 

 

Amostras indeformadas

 

As amostras indeformadas não devem realizar ruptura ou mudança na estrutura, composição mineral, textura e teor de umidade do solo do local da amostragem.

 

Para isso, o processo de retirada do amostra indeformada é mais complexo que o de amostras deformadas.

 

As amostras indeformadas são utilizadas para caracterizar o solo in situ. Logo, características como índices físicos, permeabilidade e resistência ao cisalhamento do solo in situ podem ser obtidas através de amostras indeformadas.

 

Usualmente, dividimos a retirada de amostras indeformadas em dois tipos principais, de acordo com a cota da retirada da amostra:

  • Indeformada de superfície;
  • Indeformada em profundidade;

 

As amostras indeformadas em profundidade não são tão usuais e seu processo de retirada é relativamente simples, sendo o mesmo realizado em sondagens de reconhecimento, modificando apenas o amostrador, sendo o mais utilizado na prática o amostrador Shelby.

 

A seguir, vamos nos aprofundar nas amostras indeformadas de superfície, que são mais usuais na prática.

 

 

Amostra indeformada de superfície

 

Esse tipo de amostra é retirada próximas à superfície natural do solo, ou pelo menos, a alguma superfície de fácil acesso, sendo geralmente utilizados cilindros ou escavações, com utilização de caixas metálicas para tal retirada da amostra.

 

Como citado anteriormente, a coleta de amostras é bem mais criteriosa que a coleta de amostras deformadas. A seguir, temos um pequeno resumo do passo-a-passo para a coleta de amostas indeformadas de superfície.

 

Retirada da amostra

  1. É aberto um poço com diâmetro suficiente para que um operário consiga trabalhar confortavelmente. Esse poço deve ser escavado até uma cota 10 cm acima da cota desejada da amostra.
  2. Com a caixa metálica, deve-se marcar no fundo do poço a área da amostra a ser retirada e, então, o solo ao redor dessa área é removido com cuidado, até que o topo da caixa chegue na cota zero. Pelo processo executivo, deve haver uma pequena sobra de solo acima da caixa, de aproximadamente de 3 cm.
  3. Nesse ponto, deve-se retirar o solo abaixo da caixa e, se possível, o excesso de solo acima da caixa e, então, é aplicada uma camada de parafina no topo e na base do bloco.
  4. Só então, as laterais da caixa são retiradas e é aplicada uma camada de parafina nas laterais do bloco, geralmente reforçando as arestas.
  5. Tais camadas de parafina servem para garantir que não haverá troca de umidade com o meio externo e que a umidade do solo in situ será mantida na amostra.
  6. A fim de tentar manter a estrutura do solo intacta, é indicado que o bloco seja revestido por algum pano poroso e coberto por uma segunda camada de parafina ao redor de todo o bloco.

 

Então, a amostra indeformada de superfície está preparada para ser enviada ao laboratório. Lembrando que deve haver muito cuidado no transporte até o laboratório e, que uma vez estando no laboratório, deve permanecer em uma câmara úmida até sua utilização.

 

 

 

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